José Mota: “Não Adoro Dos Sinais De Proibido No Humor”
O comediante mais popular de Portugal volta ao cinema em ‘Abracadabra’, o ansiado retorno de Pablo Berger, vencedor de 10 Goyas com ‘branca de Neve’. Há coisas neste estado que não têm nem ao menos puta graça. Porém se você deve rir, é rir. Porque o riso, diz José Mota, “nos faz livres” e porque a existência faz tempo que parece uma tomada falsa de um de seus programas. Só faltam as risadas em lata. “A realidade social é uma fonte de alimentação direta pro meu trabalho”, diz enquanto ojea um jornal.
“Almejo ser, de algum jeito, um cronista de o que está acontecendo. E os canalhas mais danosos de todos os que nos cercam são os amigos do alheio, os que não param pra pensar no teu ambiente ou em outros. São pessoas que eu exclui da comunidade”. É o primeiro dia do World Pride em Madrid e a efervescência que se vive nas ruas próximas à Chueca é o prenúncio da celebração que se aproxima.
temos citado com José Sánchez Mota (Montiel, Cidade Real, 1965), no Colégio de Arquitectos de Madrid, que outrora foram as Escolas Pias de San Antón. Agora é um edifício moderno, de vidro, granito e madeira que esconde um jardim densamente povoado de turistas japoneses. No momento em que chegamos dez minutos antes da hora fixada pro encontro, lá nos está esperando o humorista, ator, dublador, ator, dançarino e homem-orquestra. Veste jeans e camiseta clara. Poderia ser o seu disfarce da Mota, casado e com 3 filhos, que vive pra além das câmeras, em razão de, em pessoa, não imita vozes, nem sequer recorre ao gracejo da Espanha profunda. Mais bem exibe o sossego e a afabilidade de um monge zen.
Ao longo da sessão de fotos de rua acontecem olhares cúmplices dos transeuntes. Alguns deles ficam analisando. É um inequívoco sinal de que, pela era dos monólogos, o posthumor e a concorrência chanante, continua a ser, de grande, o comediante mais popular do estado, graças à sua exposição catódica.
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“A televisão é sendo assim”, assume alguém que leva para o meio do ano de 1989, no momento em que fez sua primeira aparição pela Tv como fração da dupla Cruz e Raia, junto a Juan Muñoz, Contudo Eles tiveram a incumbência improvável de suceder a Terça-feira e 13, os criadores da verdadeira madeleine proustiana do humor da Espanha dos anos 80: a empanadilla de Móstoles. No entanto o José Mota de 2017 não se conforma com o que foi alcançado: “eu Aspiro testar coisas novas”, reitera no final das contas, quando nos sentamos no café de um hotel próximo.
O homem de 1000 faces que há debaixo da maquiagem e perucas leva um tempo desejando trazer à claridade outras facetas de teu repertório, tal na televisão quanto fora dela. É Deste modo que protagonizou em 2011, A centelha de existência pra ordens de bicho de 7 cabeças.
Desta maneira estreia nesta ocasião uma maravilhosa loucura intitulada Abracadabra, dirigida por Pablo Berger, que chegará às salas, quatro de agosto. “As pessoas são diferentes. A mim me apetece fazer estas coisas, e se o que sinto é pelo motivo de alguma coisa arde dentro.
Sobretudo em filmes que me permitem aprensentar-me como ator dramático e cômico de cada vez. Estou em que, tentando arranhar aí, pouco a insuficiente, em razão de me emociona contar histórias. Por esse caso, tive a amplo sorte de deslocar-se de a mão de Paulo, alguém que ama profundamente o que há”. Não é por sorte que os seus caminhos tenham se cruzado, visto que é isto mesmo que parece propagar o cômico.
A ilusão lhe ilumina o rosto no momento em que fala de tua nova incursão cinematográfica, uma comédia dramática a meio caminho entre o tudo e o surrealismo, que por momentos parece um circo de três pistas, macaco incluído. Mota habita a pele de Pepe, segurança de supermercado aficionado pelo hipnotismo.
Um ingênuo Sancho Pança apaixonado por tua quijotesca prima (Maribel Verdú), condenada a dançar com o mais bruto (Antonio de la Torre). A sinopse de Verdú é melhor do que dúvida cabe: “É a viagem de uma mulher para a tua autonomia”. Vamos tentar, mais uma vez, com José Mota: “Esse vídeo é um tremendo pontapé no focinho este machismo que tantas mulheres têm de aguentar no dia a dia. É muito estimulado acompanhar como Pablo Berger consegue tratar esta história tão crua, como vai hilvanando sequências e vai levando a mão nesse universo próprio tão extraordinário que ele tem”. Flashback. Julho de 2016. Estamos na sala dos espelhos do Palácio de Gaviria de madrid, que foi transformada em Pousada Tutankhamon pro video Abracadabra.