Metal: Como Fazer Os Robôs Seus Orgasmos?
Philip K. Dick se perguntava se os humanos de todas sonham com ovelhas elétricas e Íñigo Guardamino parece interrogar-se fingem seus orgasmos. Como agora acontecia com Monta o touro branco, onde se permitia fazer piadas com terroristas jihadistas, o de Guardamino, eventualmente, seja um dos textos mais desconfortável de acompanhar esta temporada em Madrid.
Mais de um espectador foi abandonado tua cadeira no decorrer das representações. E isto é fundamento de alegria, em razão de o último que o teatro precisa fazer é deixar indiferente e também visto que evidência de que Guardamino soube meter o dedo na ferida.
Como explica um personagem: “Na atualidade damos-lhe qualidades humanas a materiais e nos tratamos entre nós ainda mais como material descartável”. Difícil não se sentir ferido com esse dardo. Verdadeiramente, os personagens humanos por este mordaz comédia poucas vezes olham para o rosto sobre o palco, pela maioria dos casos, uma tela os separa. A trama Metálica gira cerca de três casais de diferentes gerações numa família.
Começando por um adolescente exibicionista e cruel que somente se relaciona com teu acompanhante sexual, (A) 3000, e é incapaz de realizar o “sexo vintage”. Ele espanta a maciez da carne no tempo em que está limpo, as carícias metálicas de uma cyborg a todo o momento complacente. Seu exibicionismo em redes (suspensão dos filmes pornô com teu robô) é facilmente identificável pra cada um que se dê uma volta pelo Instagram. Depois é sua tia Jana, que, abandonada por um namorado insensível, tentar se esquivar dos antidepressivos promovendo uma réplica exata de tua ex ao laboratório pro qual trabalha.
Por último, a mãe da mesma, Zoe, é uma mulher com pânico de envelhecer que prefere um robô infantil ao seu respectivo neto, o que lhe irá trazer novas importantes complicações com seu parceiro que é melhor não anunciar. Todos os protagonistas de Metal têm um ponto egoísta, mesquinho e narcisista, procuram o prazer imediato, sem reparar muito no que executam e, quem sabe em vista disso, representam-nos e são dolorosamente humanos. Precisamente, a previsível desumanização da nossa espécie é o assunto que pulsa no centro dessa comédia amarga.
- 6 Distribuição normal bivariada
- 2001 Media & Identity, UCR Sweeney Art Gallery, Riverside, Califórnia
- Entender a coordenação de agentes inteligentes
- Mensagens: 1.945
- Ação administrativa: Dois semanas -Chien (Ôô) 06:Quarenta e três sete oct 2007 (CEST)
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O libreto de Guardamino retrata um mundo em que o amor é visto como uma doença do século XIX, que se pudesse curar. Como se Tinder se nos tivesse ido das mãos. E o faz com um senso de humor de fato amargo e refinadamente perverso. Guardamino nasceu em Bilbao, todavia parece austríaco.
Há algo do veneno de Haneke ou Ulrich Seidl nele. Os dilemas morais que fornece farão com que mais de um se retuerza em sua poltrona. Tendo como exemplo, um personagem pedido de desculpas a um vizinho que tem um robô que foi pintado de preto e colar cada noite. “Não será isto mais do que ir para apalear imigrantes?
< / p>“, exclama. Qualquer coisa parece estar permitida no tempo em que o ser humano não sofra, como se todos os personagens não sofrer muito na sua própria solidão, na sua incapacidade de ter sentimentos reais. O futuro distópico que exibe Guardamino podes se lembrar de alguns capítulos de Black Mirror, ainda que temperada com toques de costumes muito neste local. E nessa aposta na ficção científica (a despeito de muito pouco fictícia) é um dos pontos fortes nesse montagem.